A noite um tanto fria em São Paulo não assustou o público, e desta forma tivemos a casa (Espaço Victory) com uma excelente platéia para os shows.
O Kool Metal Fest, pelo que entendi (é a primeira vez que vou ao evento), sempre faz a mescla de metal pesado com outros gêneros adjacentes.
Cheguei ao local a banda Noala já havia tocado (sim, me perdi um pouco para chegar lá). O Hutt se apresentava, um grind core bem executado e empolgante, obtiveram ótima resposta do público.
Depois foi a vez do Bandanos, aí a noite fria esquentou de vez, vi a maior roda de pogo mas não pude entrar por possuir um péssimo histórico na modalidade. Trate de conhecer a banda, são muito bons no grind core crossover, já estive em uma apresentação deles e é sempre um show empolgante.
O thrash/crossover ficou por conta dos brasilienses do Possuído Pelo Cão. A banda é formada por integrantes do Violator, DFC e Terror Revolucionário, eles tem uma ótima presença de palco, sempre interagindo bem com a galera, deixando todos insanos com o som.
Em seguida os mineiros do Carahter trouxeram mais metal para o local, fazendo um thrash com pitadas de progressivo e alguma coisa de hc. O público não se empolgou tanto como nas bandas anteriores.
Já era 01:00h de domingo quando o Ratos de Porão entrou no palco para um show matador. A banda dispensa apresentações e só quem já viu o Ratos para saber a sensação de estar em um. O público foi ao delírio com vários clássicos. Uma pena que o show foi curto não durou muito mais de uma hora.
Os irmãos Kolesne demoraram um pouco para subirem ao palco, mas quando finalmente o fizeram, exibiram lá toda a brutalidade contida em suas músicas. Apresentação muito boa do trio gaúcho, com direito à participação do João Gordo em uma música do futuro álbum. O Krisiun é sem dúvida uma das maiores bandas de metal do Brasil, e em cada show pode-se perceber o motivo disto, tanto na execução perfeita das músicas como na interatividade com a platéia.
A apresentação deles também fora curta, e eu esperava mais músicas novas.
Sem dúvida foi uma noite para não se esquecer. Ótima qualidade, tanto da organização quanto das bandas do cast, só não no hot dog vendido por lá.
E ainda me perguntam se vou no Axé in Rio.
Off Topic: Saiu uma resenha da minha antiga banda no whiplash.net, com apenas quatro anos de atraso.
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